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Title of test:
Geografia 04. Parte 1 de 2

Description:
Brasil – Planos econômicos e industria

Author:
AVATAR

Creation Date:
05/08/2023

Category:
Geography

Number of questions: 10
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Content:
O período chamado de “Milagre Econômico Brasileiro”, que se estendeu de 1968 a 1973, foi de grande crescimento econômico. O PIB (Produto Interno Bruto), nesse período, cresceu em média 11% ao ano. Com relação a essa afirmação, assinale (V) para as alternativas verdadeiras e (F) para as falsas: (....) O crescimento da economia brasileira, nesse período, foi sustentado por grandes investimentos governamentais em infraestrutura de transportes e de energia, que asseguraram o fluxo de matériasprimas. Esse processo foi beneficiado pela situação econômica mundial caracterizada pela ampla disponibilidade de recursos financeiros. (....) O setor de bens de consumo se tornou o mais dinâmico da economia. Este fato deveu-se à revisão das normas de produção e à ampliação do crédito ao consumidor. As empresas privadas brasileiras concentraram-se no setor de indústrias que tem pouca demanda de capital e forte demanda de mão de obra (labour intensive). (....) Os conglomerados transnacionais investiram, principalmente, nos setores automobilístico e de eletrodomésticos, aproveitando condições favoráveis como a intervenção do Estado indexando salários, concedendo créditos e isenção de tributos à produção e à exportação. (....) O Estado investiu pesado no setor de bens de produção e nas empresas estatais que, graças à política de capitalizações, se tornaram hegemônicas nos setores de siderurgia, da indústria química, da petroquímica e da mineração, setores fundamentais para a modernização econômica. (....) Durante o “Milagre Econômico”, com o intuito de romper a estagnação e incentivar a integração nacional e o crescimento econômico, o governo militar impôs várias medidas para diminuir os níveis de desemprego, para elevar o salário dos trabalhadores e, consequentemente, melhorar o poder de compra, favorecendo, assim, a distribuição de renda mais equilibrada e diminuindo, as desigualdades sociais. V, V, V, V, F F, V, F, F, V V, F, V, F, F V, F, V, V, F F, F, F, V, V.
Sobre o processo de industrialização brasileira, assinale a alternativa INCORRETA: Nos anos 1990, os governos social-democratas, no Brasil, foram marcados por políticas de Fernando Collor de Mello e FHC, que promoveram a abertura da economia brasileira, incentivando a entrada de capital estrangeiro devido às baixas taxas de juros. No governo Getúlio Vargas houve um processo de criação de empresas ligadas à mineração, caso da Companhia Siderúrgica Nacional e da Companhia vale do Rio Doce, da empresa de energia, a Petrobras, além da legislação trabalhista, a CLT. O governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) contribuiu para internacionalizar mais a indústria nacional, atraindo capital estrangeiro e tendo como carro chefe dessa política montadoras de automóveis multinacionais. Apesar do período conhecido como Milagre Econômico (1968-1973), onde o Brasil cresceu a altas taxas, porém com endividamento externo em expansão, a ditadura militar no país teve que conviver com a "década perdida" nos anos 1980, com alta inflação e até retração da atividade industrial o que contribuiu com o fim do regime militar. A Crise de 1929, que como desdobramento no Brasil gerou a Crise do Café, gerou sérios problemas ao modelo agrário-exportador brasileiro. Diante disso, inicia-se um período mais organizado de industrialização do país, pois até então, as fábricas eram incipientes em território nacional.
Sobre as políticas econômicas ocorridas no Brasil, assinale a alternativa INCORRETA. Com a Crise de 1929 e a consequente baixa na exportação do café, houve a abertura para uma política de cunho mais industrial no país. Com investimentos na área de transportes e energia, o Plano de Metas traçado no governo Kubitschek visava a investimentos para tornar o Brasil atraente ao capital estrangeiro. O Plano Collor foi baseado no confisco monetário de parte de poupanças para contenção de inflação e em privatizações, nas quais diminuíram a participação do Estado no setor produtivo. Nos governos de Fernando Henrique Cardoso e Lula, o Brasil experimentou recessão econômica na maior parte dos seus mandatos, já que o Brasil passou a exportar menos na crise mundial de 1998 e de 2004 e passou a importar mais devido à abertura econômica. A criação do Plano Real, no governo de Itamar Franco, tinha como propósito frear a inflação. Quando o governo substituiu o cruzeiro real pelo real, a moeda chegou a ter a cotação de R$1,00 para U$1,00, o que prejudicou as exportações brasileiras.
Leia o trecho a seguir. A ascensão de uma administração neoliberal no Brasil não pode ser considerada como um caso isolado. A Expansão neoliberal na década de 1990 por todo o mundo é um fenômeno compreendido a partir dos fatos históricos que marcaram essa época. Martini, Alice de; Gaudio, R.S.D. Geografia Ação e Transformação - 1. ed. - São Paulo: Escala Educacional, 2016, p.150. Com relação ao processo neoliberal no Brasil, assinale a opção correta: Logo após a criação do Real como nova moeda, os produtos brasileiros ficaram mais baratos no mercado externo, fazendo com que várias indústrias instaladas no Brasil ganhassem mercados no exterior. O Estado se tomou mais atuante a partir do final dos anos 1980, tendo o seu apogeu nos anos 1990, quando a necessidade de geração de infraestrutura fez surgir novas empresas estatais, as quais controlariam as indústrias de bens de consumo duráveis. A abertura do mercado financeiro: nacional foi paralisada nesse período, exatamente para que o Estado pudesse se reorganizar e mitigar a entrada do capital transnacional, o qual era mais competitivo e poderia colocar em risco a manutenção do mercado interno. No governo de Fernando Henrique Cardoso, a adoção de políticas neoliberais foi associada ao grande êxito no controle do processo inflacionário conquistado pelo Plano Real, baseado na valorização da moeda brasileira. A balança comercial nacional se tornou favorável nesse período, uma vez que a valorização da moeda brasileira no mercado financeiro internacional aumentou as exportações e inibiu as importações.
O governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) buscou dar continuidade à estabilização econômica iniciada com o Plano real (1994), baseada na redução do déficit público por meio da reforma constitucional visando reduzir a participação do Estado na economia, e de um programa de privatização das estatais, sobretudo no setor de telecomunicações, energia e siderurgia. É correto afirmar que tais medidas tiveram como consequência: A desvalorização da moeda nacional devido às privatizações, à desindustrialização e ao consequente desemprego, que afetou diretamente a população mais pobre, acentuando as desigualdades sociais que colocaram o país com uma das concentrações de renda mais acentuada do mundo. O controle da inflação e a redução da concentração de renda, contudo a concorrência dos produtos internacionais acabou gerando um grande número de falências de empresas nacionais, além do desemprego, principalmente no setor industrial. O aumento da capacidade de investimento do país em projetos de infraestrutura como as usinas hidrelétricas de pequeno porte e termelétricas, além de renovar a malha rodoviária brasileira por meio de obras de duplicação das principais vias, que foram privatizadas. A depreciação do valor de mercado das empresas de telefonia, energia e siderurgia que precarizaram seus serviços e perderam a competitividade quando comparadas aos seus antigos modelos estatais. A maior eficiência no setor de serviços essenciais à indústria, como rodovias, energia elétrica, telefonia móvel e internet, elevando o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 10% ao ano entre 1997 e 2002, sendo este período conhecido como “o espetáculo do crescimento“.
Para entendermos o atual estágio de desenvolvimento econômico brasileiro, é necessário conhecer o contexto histórico do processo de industrialização e de desenvolvimento das atividades terciárias no país. Desde o período colonial, o crescimento econômico brasileiro e, consequentemente, a industrialização, foram comandadas por grupos e setores que pressionaram os governos a atender seus interesses políticos e econômicos. Fonte: MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalização. 3. ed. São Paulo: Scipione, 2016. A respeito das características evolutivas da economia brasileira, assinale a alternativa correta. Durante o governo de Getúlio Vargas a política de substituição de importações foi auxiliada por investimentos governamentais em setores como os de bens de produção e de infraestruturas, com a criação de algumas empresas estatais. Após a abertura econômica, entre as décadas de 1980 e 1990 empresas estatais foram privatizadas e alguns serviços ligados às infraestruturas de transportes, energia e telecomunicações foram concedidos à iniciativa privada. Com a chegada das indústrias automobilísticas multinacionais ao país, houve um processo de desconcentração industrial, apoiado pela forte atuação do Estado brasileiro. A partir da abertura econômica, entre as décadas de 1980 e 1990, as indústrias automobilísticas passaram a se concentrar apenas nos estados de Minas Gerais e São Paulo pela proximidade com o mercado consumidor e pela acumulação de vantagens produtivas presentes nos estados mineiro e paulista. Durante o período do governo de João Goulart, o chamado Plano de Metas foi executado e as seguintes estratégias foram utilizadas: investimentos estatais em agricultura, saúde, educação, energia, transporte, mineração e construção civil para atrair investimentos estrangeiros. O lema de tal política era fazer o Brasil crescer “cinquenta anos em cinco”. O Milagre Econômico ou "milagre econômico brasileiro" corresponde ao crescimento econômico ocorrido no Brasil entre os anos de 1968 a 1973. Esse período foi caracterizado pela aceleração do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), industrialização e inflação baixa. Contudo, apesar dos aumentos salariais e do desenvolvimento econômico, houve o aumento da concentração de renda, corrupção e inflação. O governo Sarney ficou marcado na história da República brasileira como o governo da “década perdida”, em decorrência do inexpressivo crescimento econômico do período. O principal desafio do primeiro governo da “Nova República” era conter a inflação dos preços, que em 1985 chegou a 235% ao ano. Para isso, lançou mão do Plano Cruzado, que não fez a inflação cair. Dos dois planos subsequentes lançados por ele, o Plano Cruzado II e o Plano Bresser, somente o segundo foi bem-sucedido.
Em 28 de fevereiro de 1986, o Presidente José Sarney anunciou ao país a mais radical mudança na economia nos últimos anos: o Plano Cruzado. Analise as seguintes afirmações acerca dessa medida econômica: I. Os preços e o câmbio foram congelados, o mesmo ocorrendo com os aluguéis, as prestações e os salários. Com exceção do salário-mínimo (que subiu 16%), todos os salários foram definidos com base no poder de compra médio dos últimos seis meses e acrescidos de um abono de 8%. II. O Plano foi lançado na forma de um decretolei, imposto à sociedade de cima para baixo, mas, ainda assim, agradou a população e uma parcela expressiva de economistas dos partidos de oposição. III. Com o aumento da demanda, rapidamente começaram a sumir produtos das prateleiras, e a escassez de produtos levou à cobrança de ágio na comercialização. Isso fez com que o governo tivesse de importar vários produtos de primeira necessidade para que não houvesse desabastecimento. IV. O Plano, logo começou a dar mostras de sua fragilidade, fruto de sua desvinculação com a realidade brasileira, embora tenha propiciado algumas manifestações coletivas pouco vistas no país. Está correto o que se afirma em: I e II II e III I, II e IV II e IV I, II, III e IV.
Das alternativas a seguir, assinale aquela que NÃO é uma característica ou uma consequência do Plano Collor: Confisco generalizado por 18 meses dos depósitos bancários em dinheiro superiores a 50 mil cruzeiros. Podiam ser liberados depósitos de empresas para pagamento de salários e dinheiro de pessoas doentes que necessitavam de tratamento médico, por exemplo. Diminuição dos salários reais. Também foi decretada a moratória do pagamento da dívida externa, o que bloqueou imediatamente o ingresso de capital estrangeiro no país e criou grandes dificuldades de negociação no mercado internacional. Eliminação dos monopólios do Estado em telecomunicações e petróleo e fim da discriminação ao capital estrangeiro, que, entre outros investimentos, poderia participar dos leilões de privatização. Abertura da economia ao ingresso de produtos e serviços importados por meio da redução e/ou eliminação dos impostos de importação, reservas de mercado e cotas de importação. O Plano Collor levou à recessão e ao aumento do desemprego e da economia informal, uma vez que o plano não promoveu crescimento econômico, distribuição de renda, nem combateu o déficit público.
As recorrentes crises econômicas que atingiram o Brasil nos últimos 30 anos foram respondidas de formas diversas, como por meio do Plano Cruzado (1986) e do Plano Collor (1990), que decretaram as seguintes medidas, respectivamente: Estabelecimento de uma meta inflacionária de 10% ao ano e congelamento dos tributos e das tarifas públicas; a moeda volta a se chamar cruzeiro e todos os investimentos de curto e médio prazos foram bloqueados por 2 anos. Congelamento dos preços por 2 meses, aumento das tarifas públicas e a criação do gatilho salarial; criação do cruzado novo, congelamento dos gêneros de primeira necessidade e bloqueio de todos os depósitos em caderneta de poupança. Congelamento geral de preços e a criação de um gatilho salarial a ser ativado quando a inflação atingisse 20%; congelamento de preços e salários pela média dos últimos 12 meses e o aumento da remuneração da caderneta de poupança. Congelamento dos preços por um ano, além de um abono salarial de 8% para todas as categorias profissionais; retenção, por 18 meses, de todos os valores acima de 50 mil cruzados novos nas contas correntes e nas cadernetas de poupança. Aumento tributário para automóveis, bebidas e cigarros e congelamento do preço de alimentos e tarifas públicas; extinção dos investimentos financeiros de curto prazo e adoção de dois índices inflacionários: um para o setor público, outro para o privado.
O Plano Collor foi o mais violento ato de intervenção estatal na economia brasileira, na segunda metade do século. No entanto, ao estrangular a inflação, ele abriu as portas para uma ampla liberalização. Sobre esse plano, inserido em uma ordem neoliberal, é correto afirmar que: Pautou-se pela ampliação do meio circulante, por meio do aumento dos salários e das aposentadorias; liquidou empresas públicas e de economia mista que geravam prejuízo; estabeleceu uma política fiscal de proteção à indústria nacional. Criou um imposto compulsório sobre os investimentos especulativos para o financiamento da infraestrutura industrial; liberou a importação dos insumos industriais e restringiu a importação de bens de consumo não duráveis. Estabeleceu-se uma nova política cambial, com um controle mais rígido realizado pelo Banco Central; demissão em massa de funcionários públicos concursados; aumentou a renda tributária por meio da criação do Imposto sobre Valor Agregado. Objetivou a privatização de empresas estatais; diminuiu as restrições à presença do capital estrangeiro no Brasil; gerou a ampliação das importações e eliminaram-se subsídios, especialmente das tarifas públicas. Aumentou a liberdade sindical com uma ampla reforma na CLT e revogou a opressiva lei de greve; privatizou empresas estatais ligadas à exploração e refino de petróleo; congelou os capitais especulativos dos bancos e dos investidores estrangeiros.
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