O Status social é o lugar ou posição, que a pessoa ocupa na estrutura social. Isso implica direitos, deveres, prestígios e/ou privilégios, de acordo com o valor que a sociedade atribui a cada posição ocupada pelo indivíduo. Sobre esse assunto, assinale a alternativa que indica uma situação social em que o status é atribuído. João é filho de operário, pois seu pai é funcionário de uma fábrica têxtil. Ana Maria optou por se casar com seu ex-noivo, pois não se sentia bem com o atual namorado. c) Paulo estudou e se formou técnico em mecânica, embora seus pais “desejassem” um filho formado em medicina. d) Adriana é militante de um partido político da cidade onde mora, pois tem as mesmas ideias de transformação da sociedade. e) Carlos conseguiu a vaga de emprego que esperava depois de aprovado na seleção. 2. “A legislação penal do fim do século XIX determinava: a ociosidade era considerada ‘crime’ e, como tal, punida. Reconhecida e legitimada abertamente, a prática da repressão aos desempregados e subempregados – os pobres – ficava clara no discurso dos responsáveis pela segurança pública e pela ordem nas cidades. O controle social dessas camadas deveria ser realizado de forma rígida. Sidney Chalhoub afirma que os legisladores brasileiros utilizam o termo ‘classes perigosas’ como sinônimo de ‘classes pobres’, e isso significa dizer que o fato de ser pobre o torna automaticamente perigoso à sociedade [...]. A existência do crime, da vagabundagem e da ociosidade justificava o discurso de exclusão e perseguição policial às camadas pobres e despossuídas”.
(PEDROSO, Regina Célia. Violência e cidadania no Brasil: 500 anos de exclusão. São Paulo: Ática, 2002. p. 24.)
O texto acima discute a configuração das classes sociais no Brasil, tomando como referência as questões da cidadania e da violência.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar que, no final do século XIX, no Brasil:
a) A ação dos poderes públicos no trato da questão social estava centrada na supressão dos desníveis entre as classes sociais, condição básica para a emergência do Brasil industrializado. b) A herança colonial da estrutura social brasileira conduzia o poder estatal a reconhecer como legítimas as lutas das classes populares no questionamento da estrutura política oligárquica vigente. c) O combate às “classes perigosas” obrigava os poderes públicos à implementação de políticas de geração e distribuição de renda, reduzindo, assim, a influência do Partido Comunista Brasileiro junto aos pobres. d) O desemprego e a criminalidade referidos às classes populares eram vistos pelos poderes públicos, menos como questão social e mais como questão de polícia, dentro de uma concepção restritiva de cidadania. e) A repressão policial restringia-se aos desempregados e subempregados, pois os trabalhadores assalariados eram protegidos por uma legislação trabalhista que garantia, por exemplo, aposentadoria e descanso remunerado.
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