. Um serviço é considerado de qualidade quando for
adequado para o fim a que se destina. Qualidade é, portanto, o conjunto de requisitos a que
um sistema ou serviço deve obedecer para certas condições de utilização previstas em
manuais ou diretivas técnicas emanadas dos fabricantes ou Diretorias Especializadas.
É o conjunto de medidas planejadas e executadas por todos os setores de um
departamento de manutenção, para assegurar que os serviços realizados no material
aeronáutico tenham resultados satisfatórios, quando no cumprimento de uma determinada
missão.
É o arcabouço teórico em que estão baseadas as ações que tornam o conceito de
garantia da qualidade aplicável no planejamento, execução e controle das atividades de
manutenção. Em linhas gerais, os requisitos do Programa são:
a) Sistema de manutenção planejada;
b) Controle de documentação técnica;
n) Ensaios não destrutivos (END);
o) Controle de serviços externos; e
p) Estatística de panes c) Controle de calibração de equipamentos e instrumentos de medição;
d) Adestramento e qualificação de pessoal;
k) Análise espectrofotométrica de óleos;
l) Ensaio quanto à poluição de fluido hidráulico;
m) Controle da qualidade do combustível;
e) Inspeção de recebimento e expedição;
f) Controle de ferramentas;
g) Inspeção do material de apoio Controle do material retirado da aeronave por avaria ou mau funcionamento;
i) Sobressalentes de aviação;
j) Combate à corrosão;
.
É a garantia de execução de tudo aquilo que foi planejado. Após a execução do
que foi planejado, as informações obtidas com o controle serão usadas para orientar um novo
planejamento. é o setor de controle que funciona como uma espécie de porta de
entrada dos assuntos técnicos dirigidos à manutenção. Os inspetores executam as seguintes tarefas: fazer cumprir as diretivas técnicas,
delinear inspeções, orientar os mecânicos, cumprir inspeções orgânicas, . atualizar ou verificar a atualização dos LRA, confeccionar relatórios, etc. Documentação do SMP.
É uma relação de cartões referentes a cada tipo de inspeção que é expedido junto
com a ordem de serviço que a determinou. O uso da folha guia de inspeção tem os seguintes propósitos:
a) Garantir que nenhum item da inspeção deixou de ser verificado;
b) Certificar a qualidade de cada item inspecionado; e
c) Estabelecer responsabilidade pela execução de cada requisito. é o documento que certifica o cumprimento de uma inspeção na aeronave ou equipamento.
são extraídos do manual de voo e compreendem uma listagem sequencial de procedimentos
executados durante as diversas fases de operação ou teste da aeronave, padronizando-os. Estes procedimentos são divididos em n Checklist Procedimentos normais – partida de motores, taxiamento, decolagem, pouso,
etc.;
b) Procedimentos de emergência – falhas do motor, autorrotação (pouso sem
potência), fogo a bordo, etc.; e
c) Procedimentos de teste – controlabilidade, análise de vibrações, etc. é apresentado em forma de cartões sobrepostos sequencialmente e
presos por grampos que permitem maior facilidade de manuseio. Este controle é efetuado utilizando-se: gestão
a) um sistema de identificação do material; e
b) um sistema de registro e a análise de dados de manutenção. O seguinte código de cores da etiqueta de identificação do material aeronáutico é
utilizado nos esquadrões de aeronaves (1º escalão)
a) Etiqueta verde – Material novo ou recuperado que se encontre em perfeitas
condições de uso. b) Etiqueta vermelha – Material sem capacidade de recuperação. Inservível.
c) Etiqueta branca – Material avariado ou com TBO vencido que requeira revisão
ou reparo que o torne novamente operacional.
d) Etiqueta Azul – Material avariado, com TBO vencido ou em processo de
montagem que esteja transitando entre oficinas.
e) Etiqueta amarela – Material que se encontre preservado. O seguinte código de cores da etiqueta de identificação do material aeronáutico é
utilizado na BAeNSPA (2º escalão)
a) Etiqueta verde – Material novo ou recuperado que se encontre em perfeitas
condições de uso.
b) Etiqueta vermelha – Material sem capacidade de recuperação. Inservível.
c) Etiqueta branca – Material aeronáutico avariado ou com TBO vencido que
requeira revisão ou reparo que o torne novamente operacional. d) Etiqueta Azul – Material aeronáutico pronto uso com prazo de validade de
estocagem.
e) Etiqueta cinza – Material aeronáutico estocado em quarentena por apresentar
alguma não conformidade que deverá estar discriminada no verso da etiqueta. destina-se ao registro do histórico
completo dos dados de manutenção e operação de componentes ou acessórios sobre os quais
exista algum tipo de controle. Estes componentes são, portanto, chamados “itens
controlados”. é o documento no qual o Comandante da
Aeronave registra dados como aceitação da ANV para o voo, irregularidades eventualmente observadas em voo e os dados necessários para a atualização dos registros individuais da
ANV e seus sistemas e dos tripulantes. Os dados de voo têm especial significado em relação aos
quatro componentes básicos de uma aviação naval, que são:
a) material de voo (aeronave, motor, etc.);
b) pessoal de voo (pilotos e tripulantes);
c) organização (Esquadrões e comandos superiores); e
d) apoio logístico (órgãos de suprimento, manutenção e reparo). A Folha Registro de Voo é dividida em quatro partes destacáveis denominadas A,
B, C e D e o registro feito em cada uma delas tem as seguintes finalidades:
a) Parte “A” – Aceitação Parte “B” - Comunicação de irregularidades Parte “C” - Dados da aeronave e componentes Parte “D” - Dados da tripulação. , é um
livro destinado a conter todos os documentos utilizados como registro individual de controle
de manutenção de uma aeronave, seus sistemas e equipamentos/acessórios. é o documento por meio do qual são autorizados,
registrados e controlados os serviços de manutenção realizados em ANV e seus sistemas e
equipamentos correlatos e no material de apoio. Termos empregados no registro de dados das ordens de serviço Aeronavegável Aeronave com restrição Aeronave indisponível ANV que não atende aos requisitos de
aeronavegabilidade estabelecidos para o tipo de voo a ser realizado Certificador do controle da qualidade. - Código composto por quatro algarismos, que
identifica o tipo de serviço realizado. Este código possibilita a análise estatística das panes
apresentadas pelas ANV, por meio do adequado registro em um banco de dados. - Consistem na programação escalonada no tempo
das atividades do Sistema de Manutenção Planejada (SMP), ao longo do ciclo operacional do
meio aéreo, a fim de viabilizar o cumprimento dos serviços de manutenção com o menor
impacto possível na disponibilidade das aeronaves. - Divisão responsável pela
emissão, controle e encerramento de todas as OS, bem como pelo controle da disponibilidade
das ANV e respectivas diagonais de manutenção. - Documento no qual são relacionadas
as restrições da ANV e as respectivas OS abertas. A FCR integra a documentação a ser
apresentada ao Comandante da Aeronave, por ocasião do recebimento da ANV para a
realização de um voo. - Documento no qual o Comandante da
Aeronave registra a aceitação da ANV para o voo, reporta as irregularidades eventualmente observadas e informa os dados necessários para a atualização dos registros individuais da
ANV e dos tripulantes. - OS referente a um serviço que, se não executado,
não afetará a aeronavegabilidade e nem restringirá a operação da ANV. Pode ser identificada
por meio da letra “D”, no campo “Tipo” do modelo de OS. - OS referente a um serviço que, se não executado,
não compromete a aeronavegabilidade, porém restringe o emprego de sistemas auxiliares da
ANV ou a realização de determinados tipos de operação (radar, guincho, flutuadores, voo por
instrumentos, etc.). É identificada por meio da letra “R”, no campo “Tipo”, e da palavra
“RESTRIÇÃO” no campo “Serviço a executar” da ordem de serviço. - OS referente a um serviço que, se não executado,
afetará a aeronavegabilidade. É identificada por meio letra “I”, no campo “Tipo”, e da palavra
“INDISPONÍVEL”, na cor vermelha, no campo “Serviço a executar” do modelo de OS. OS pendente - Classificação complementar de uma OS de qualquer tipo,
referente a um serviço cuja execução requeira material não disponível a bordo. Nessa
situação, a OS será restituída à PLN, onde será identificada por meio da palavra
“PENDENTE”, na cor vermelha, no campo "Serviço a executar" do modelo de OS,
permanecendo arquivada em pasta específica até que todo material esteja disponível e o
serviço possa ser executado. ²² Pedido interno de material (PIM) - Papeleta utilizada pelos executores dos
serviços para solicitação de material ao PPU.
s) Solicitação de ordem de serviço (SOS) - Documento utilizado para solicitação
de abertura de uma OS à divisão PLN. O Supervisor será sempre o
militar mais antigo da equipe de manutenção, responsável por:
I) Coordenar a execução dos serviços atribuídos a sua equipe, orientando e
corrigindo eventuais erros;
II) Assegurar o correto preenchimento da OS;
III) Certificar a conformidade dos serviços realizados em relação às referências IV) Certificar terem sido restituídas todas as ferramentas utilizadas para a
execução do serviço. Partes e uma ordem de serviço
A Ordem de Serviço é dividida nas seguintes partes, a saber:
Parte A - Identificação e Autorização e Dados; Parte A – A parte “A” possui campos para preenchimento de responsabilidade
da Divisão de planejamento e Controle (despachante) e da Divisão de Controle da Qualidade
Parte B - Execução; e Parte B – Esta parte deverá ser preenchida pelo executor da tarefa e, se
requerido, pelo inspetor da qualidade da especialidade designada no item II da parte A e pelo
piloto de teste.
Parte C - Registro e Controle Parte C – O preenchimento desta parte cabe aos diversos setores da Divisão de
Planejamento e Controle que serão responsáveis pelo registro dos seguintes dados:. Trâmite de uma ordem de serviço
a) Abertura da OS Despacho da divisão de controle da qualidade Execução Certificação Voo de teste Encerramento.
A Folha Guia de Inspeção é o formulário utilizado para orientar o técnico de
manutenção na execução de uma inspeção por relacionar a sequência lógica dos cartões de
trabalho a serem cumpridos na referida tarefa, sendo anexada ao corpo da ordem de serviço
que a determinou. O uso da folha guia de inspeção tem os seguintes propósitos:
a) Garantir que nenhum item da inspeção deixou de ser verificado;
b) Certificar a qualidade de cada item inspecionado; e
c) Estabelecer responsabilidade pela execução de cada requisito. é uma coletânea de registros agrupados em uma pasta
contendo dados de status da aeronave e seus sistemas, a fim de suprir a tripulação com
informações necessárias para a aceitação da mesma para o voo, além de formulários para
registro de dados coletados durante o voo. A pasta da aeronave contém os seguintes formulários:
a) Folha de Controle de Restrições;
b) Partes “B” das dez últimas folhas registro de voo;
c) Folhas Registro de Voo não preenchidas;
d) Folhas Guias de Inspeção da última inspeção diária;
e) Papeleta de Cálculo de CG;
f) Papeleta de Controle de Ferramentas;
g) Mapa de Controle de Reabastecimento e Voo – HIFR; e
h) Ordens de Serviço que requeiram voo de teste para sua conclusão.
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