As invasões sofridas pelo Brasil no século XVII, primeiro na Bahia (1624 - 1625) e depois no Nordeste (1630 -1654), devem ser entendidas como: um reflexo direto da crise europeia motivada pela ocorrência de conflitos religiosos gerados pela reforma. uma tentativa de manutenção dos interesses açucareiros pela Holanda depois da união das Coroas Ibéricas. uma disputa entre imperialismo inglês e batavo - a fim de controlar o transporte marítimo no Atlântico. um reflexo da guerra civil das colônias americanas, o que determinou um grande afluxo de imigrantes estrangeiros. um conflito para superar a crise comercial gerada pelo colapso de produção de açúcar nas Antilhas.
A formação do território brasileiro no período colonial resultou de vários movimentos expansionistas e foi consolidada por tratados no século XVIII. Assinale a opção que relaciona corretamente os movimentos de expansão com um dos Tratados de Limites. A expansão da fronteira norte, impulsionada pela descoberta de minas de ouro, foi consolidada no tratado de Utrecht. A região missioneira do sul constituiu um caso à parte, só resolvido a favor de Portugal com a extinção da Companhia de Jesus. O Tratado de Madri revogou o de Tordesilhas e deu ao território brasileiro conformação semelhante à atual. O Tratado do Pardo garantiu a Portugal o controle da região das missões e do rio da Prata. Os tratados de Santo Ildefonso e Badajós consolidaram o domínio português no sul, passando a incluir a região platina.
Leia atentamente o texto abaixo e responda ao que se pede:
“Durante esse período, os partidários de Artigas valiam-se de corsários que, com base na Colônia de Sacramento, ocasionavam grandes prejuízos ao comércio da Marinha Mercante. Com recursos navais reduzidos para liquidar a nova ameaça, o comando português empregou tropas terrestres para tentar destruir as bases inimigas. Assim, o Tenente-Coronel Manuel Jorge Rodrigues, auxiliado por forças navais, atacou e conquistou Colônia, Paissandu e outros locais às margens do Uruguai, tendo em Sacramento conseguido aprisionar vários corsários que aí se encontravam.” (Introdução à História Marítima Brasileira)
O texto acima está relacionado a um episódio da História Naval em que forças navais corsárias foram empregadas contra os portugueses. Assinale abaixo a opção que se refere a esse episódio. A Guerra da Cisplatina entre 1825 e 1828 A Ocupação Holandesa de Pernambuco entre 1630 e 1654. A Guerra Guaranítica durante a segunda metade do século XVIII A Invasão e Ocupação Portuguesa da Banda Oriental a partir de 1816. A Intervenção ordenada por D. João VI contra o governo uruguaio de Atanásio Aguirre em 1820.
Em 1820, a população portuguesa, liderada pela burguesia, se revoltou e exigiu que as tropas inglesas [...] saíssem do país. Foi convocada uma Assembleia Constituinte. Era a Revolução Liberal do Porto, movimento também chamado do Vintismo. Estava sendo derrubado o absolutismo. O rei poderia continuar sendo o mesmo, D. João VI, mas agora ele teria que obedecer à Constituição elaborada pelas Cortes (Parlamento), que eram controladas pela burguesia. (SCHMIDT, 2005, p. 321).
O “Vintismo” apresentava um nítido conteúdo antibrasileiro, porque, dentre suas exigências: proibia a participação de representantes brasileiros estabelecidos na Colônia nos trabalhos do novo Parlamento
português (as Cortes portuguesas). se aliava aos ingleses, para anular as conquistas políticas e administrativas alcançadas pelo Brasil, após a transferência da Corte, em 1808. estabelecia a recolonização do Brasil, que implicava a anulação da abertura dos portos e na retomada do controle
administrativo direto sobre o Brasil. instalava a censura da imprensa no Brasil, fechando os jornais que circulavam nas ruas urbanas e que faziam
críticas à política das Cortes portuguesas. e) impôs as tarifas Alves Branco, que elevaram consideravelmente os impostos sobre as mercadorias exportadas pelo
Brasil, especialmente o cacau e a borracha.
José Bonifácio de Andrada e Silva foi o grande artífice da Marinha do Brasil. Com sua visão de estadista (além de cientista que foi), José Bonifácio percebeu claramente um grave problema: havia focos rebeldes à Independência, cuja ação poderia levar à separação de partes até então integrantes do território do antigo Reino do Brasil. O Brasil do início do século XIX tinha graves obstáculos para eficiente comunicação interna. E era preciso levar a pontos distantes da capital (Rio de Janeiro) os elementos capazes de conter e eliminar as resistências.
Quando da Guerra de Independência do Brasil foram empregadas forças navais brasileiras para combater a resistência à independência em: Pernambuco, Bahia, Amazonas e a Cisplatina, sendo que na Cisplatina a guerra foi mais violenta. Bahia, o Maranhão, Grão-Pará e a Cisplatina, sendo que na Bahia a guerra foi mais violenta. Piauí, Pernambuco, Grão-Pará e a Cisplatina, sendo que no Grão Pará, a guerra foi mais longa. Bahia, Maranhão, Grão Pará e Cisplatina, sendo que no Maranhão a guerra foi mais lenta. Bahia, o Maranhão, Pernambuco e Cisplatina, sendo que em Pernambuco a guerra foi mais curta.
A política externa brasileira foi marcada por constantes conflitos na região do Prata ao longo do século XIX porque: o Brasil temia a ascensão dos colorados no Uruguai, partido que fazia constante oposição ao Império brasileiro. eram pontos fundamentais para o interesse brasileiro na região a livre navegação e o equilíbrio do poder na bacia
platina, do que decorreu a associação brasileira com os argentinos. o Império Brasileiro apoiava o caudilho uruguaio Venâncio Flores, contra o Presidente Aguirre. velhas questões de fronteira e apoio aos interesses ingleses e franceses eram sustentados pelos paraguaios contra a
hegemonia brasileira. o Brasil incentivava a reconstituição do Vice-Reinado do Prata para manter o equilíbrio político na região, por isso
se formou uma tríplice aliança contra o Paraguai.
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