Capítulo 2: A Dimensão Restrita do Mar
O Mar Neutralizado
Assim como a ruptura das linhas de comunicações marítimas pode implicar a derrota de forças terrestres pode-se neutralizar ou eliminar a ação marítima por operações terrestres bem orientadas. Claríssimo exemplo disso é a campanha de ________________ quando saiu para a Ásia Menor, por via terrestre, para conquistar o império persa. Xerxes Artaxerxes Dario Alexandre, o Grande Temístocles.
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O Mar Neutralizado
Partindo a princípio diretamente contra os persas, Alexandre cruzou o Helesponto em 334 a.C. com cerca de 35 mil homens, atingindo vitoriosamente qual cidade, na Ásia Menor, que tomou? Sidom Sardis Platéia Fenícia Tiro.
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O Mar Neutralizado
Alexandre, sentindo que os persas ameaçavam sua retaguarda com o poder naval de que dispunham, decidiu voltar-se para o litoral antes de prosseguir pelo interior. É que os persas ameaçavam desembarcar na Grécia, empregando sua ainda vasta esquadra, ao mesmo tempo que ameaçavam as comunicações de Alexandre com _______________ e impediam os portos, que se submeteram aos gregos, de exercerem o comércio marítimo. o Egito a Macedônia a península Helênica a península Itálica a costa Dálmata.
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O Mar Neutralizado
A estratégia de Alexandre, quando os persas ameaçavam desembarcar na Grécia empregando sua ainda vasta esquadra, ao mesmo tempo que ameaçavam as suas comunicações com a Macedônia, foi inversa da de Temístocles em _____________. Avançou sobre o litoral persa e dominou as bases da marinha inimiga, impedindo-a de dispor dos recursos que só nesses pontos encontraria. Afastado esse perigo, pôde Alexandre completar a conquista da Ásia persa, dirigindo-se para a Mesopotâmia e o planalto do Irã, chegando a atingir a Índia. Vêem-se assim dois tipos de ação claramente distintos com um mesmo fim. Em um deles, o mar usado para desarticular atividades militares terrestres; noutro, a ação em terra neutralizando o uso do mar. Ambos são aspectos marítimos da defesa nacional. Atenas Micale Platéia Salamina Maratona.
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Delenda est Carthago
“Delenda est Carthago” - Essa frase título simboliza a seguinte época: a da curiosa e importantíssima luta entre Cartago, potência marítima de primeira ordem dentro do Mediterrâneo, e Roma, que se afirmava como potência terrestre em plena expansão continental. a da curiosa e importantíssima luta entre Cartago, potência terrestre de primeira ordem dentro do Mediterrâneo, e Roma, que se afirmava como potência marítima em plena expansão continental a da curiosa e importantíssima luta entre Cartago, potência marítima de primeira ordem dentro do Mediterrâneo, e Roma, que se afirmava como potência marítima de segunda ordem em plena expansão continental a da curiosa e importantíssima luta entre Cartago, potência marítima de segunda ordem dentro do Mediterrâneo, e Roma, que se afirmava como potência marítima de primeira ordem em plena expansão continental. a da curiosa e importantíssima luta entre Cartago, potência terrestre e marítima de segunda ordem dentro do Mediterrâneo, e Roma, que se afirmava como potência marítima e terrestre de primeira ordem em plena expansão continental.
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Delenda est Carthago
Foi a causa primordial das chamadas “guerras púnicas”: a conquista por terras a conquista e o domínio dos mares a rivalidade comercial marítima a rivalidade comercial terrestre e marítima o comércio e a produção de alimentos para exportação.
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Delenda est Carthago
“Delenda est Carthago” – É uma Locução latina que significa: “É preciso unir-se a Cartago!” “É preciso deter Cartago!” “É preciso acordar com Cartago!” “É preciso destruir Cartago!” “É preciso tomar Cartago!”.
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Delenda est Carthago
“Delenda est Carthago” – É uma Locução latina que significa “É preciso destruir Cartago!”, usada por _________________, chamado “Antigo” ou “O Censor”, senador famoso em Roma, entre as segunda e terceira guerras púnicas. Antonius Brutus Marco Pórcio Catão Antonio Marcus Temístocles Rei Leônidas.
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Marco Pórcio Catão sempre terminava seus discursos com essa expressão, que na íntegra era: “Ceterum censeo carthaginem esse delendam”, cuja abreviação é usada modernamente para exprimir idéia fixa. Essa expressão quer dizer: “e também penso que Cartago deve ser destruída” “e também penso que Cartago deve ser tomada” “e também penso que Cartago deve ser conquistada” “e também penso que Cartago deve ser invadida” “e também penso que Cartago deve ser renovada”.
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No século II a.C., já ________, antiga colônia fenícia no norte da África, exercia intensa atividade comercial marítima no mar Mediterrâneo. Cartago Macedônia Atenas Alexandria Sicília.
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Oberve a figura. Pode-se dizer que a figura é uma representação de: Embarcação do Nilo, anterior a 2000 a.C. Embarcação Fenícia, preparada para a guerra Trirremes, uma específica embarcação fenícia Galera grega Embarcações gregas (birremes), anteriores a 2000 a.C.
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No século II a.C., já Cartago, antiga colônia fenícia no norte da África, exercia intensa atividade comercial marítima no mar Mediterrâneo. Os romanos haviam acabado de conquistar ___________________, englobando em seu novo território político as cidades gregas do sul da “bota” italiana. Eles eram excelentes soldados de terra, que em sucessivas campanhas dilataram o que mais tarde formou o Império Romano. a península itálica a Sardenha a Sicília Roma Cartago.
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Delenda est Carthago
No século II a.C., já Cartago, antiga colônia fenícia no norte da África, exercia intensa atividade comercial marítima no mar Mediterrâneo. Os romanos haviam acabado de conquistar a península itálica, englobando em seu novo território político as cidades gregas do sul da “bota” italiana. Eles eram excelentes
soldados de terra, que em sucessivas campanhas dilataram o que mais tarde formou o Império Romano. Vendo a expansão romana, o que fez Cartago? logo pressionou os gregos da Sicília, produtores de madeira, a fim de manter essa ilha sob sua tutela, antes
que Roma se apoderasse dela. logo pressionou os gregos da Sardenha, produtores de madeira, a fim de manter essa ilha sob sua tutela,
antes que Roma se apoderasse dela. logo pressionou os gregos da Sardenha, produtores de trigo, a fim de manter essa ilha sob sua tutela, antes
que Roma se apoderasse dela. tratou de armar a sua Marinha, decaída após Cartago se tornar senhora dos mares e não ter um adversário à
altura. logo pressionou os gregos da Sicília, produtores de trigo, a fim de manter essa ilha sob sua tutela, antes que
Roma se apoderasse dela.
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Vendo a expansão romana, Cartago logo pressionou os gregos da Sicília, produtores de trigo, a fim de manter essa ilha sob sua tutela, antes que Roma se apoderasse dela. Entretanto, a ameaça cartaginesa: gerou a 2ª grande diáspora grega, dessa vez na ilha da Sicília gerou a grande crise que se iniciou em 264 a.C. e que só terminou após três guerras sucessivas, com o arrasamento da cidade de Cartago em 146 a.C. gerou a 2ª grande diáspora grega, dessa vez na ilha da Sardenha gerou a grande crise que se iniciou em 264 a.C. e que culminou nas três guerras púnicas sucessivas, com o
arrasamento da cidade de Cartago em 146 a.C. gerou a grande crise que se iniciou em 264 a.C. e que culminou nas três guerras púnicas sucessivas, com o
aumento da importância da cidade de Cartago em 146 a.C.
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Foi o pivô da disputa entre Roma e Cartago: a ilha da Sardenha a ilha da Sicília a ilha de Córsega o porto de Cartago o porto de Roma.
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Sendo a ilha da Sicília o pivô da disputa entre Roma e Cartago, a guerra a se travar tinha que ser marítima; e Cartago tinha a vantagem. Sendo assim, é INCORRETO afirmar: Com sua poderosa e adestrada marinha, os cartagineses punham sua capital a salvo das investidas romanas,
enquanto interditavam o comércio marítimo de Roma e pilhavam suas costas. Não restava aos romanos outra alternativa. A serem fragorosamente derrotados por Cartago, tinham que se
transformar em nação marítima! Era o grande e grave desafio que a guerra trazia aos latinos. Roma, embora não tenha se transformado em potência marítima, conseguiu levar a melhor. Os romanos constroem as necessárias galeras, que lhes são também cedidas pelas cidades gregas aliadas.
Os remadores exercitam-se nas areias do rio Tibre e, depois, partem para o mar. Para vencerem, põem sua
capacidade inventiva à prova e imaginam ter no mar as vantagens que tinham em terra. A tática naval tinha apenas um componente marinheiro: as manobras de aproximação. O resto era como na
batalha campal: abordagem e luta corpo-a-corpo. Entretanto, possuíam os navios de guerra os formidáveis
esporões, com que se tentava investir contra o navio inimigo para afundá-lo com toda a sua guarnição, sem
necessidade de abordagem. Era preciso evitá-lo.
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Nas Guerras Púnicas, se os romanos não introduzissem alguma alteração na tática, certamente levariam a pior. Eles não temiam o combate corporal, em que eram superiores aos cartagineses. Mas, e a aproximação das esquadras? Em meio à manobra, os cartagineses, superiores marinheiros, poderiam investir com seus esporões antes de dar aos romanos a oportunidade de se valerem de sua superioridade militar. Que foi, então, a solução romana? inventou-se a carranca inventou-se os esporões mais reforçados inventou-se a prancha para pular em outros navios a contrabordo inventou-se a alavanca inventou-se o corvo.
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Constava de uma prancha articulada no pé do mastro e presa à sua extremidade superior possuindo um gancho em forma de bico: carranca esporão prancha alavanca corvo.
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Constava de uma prancha articulada no pé do mastro e presa à sua extremidade superior possuindo um gancho em forma de bico de corvo, donde o seu nome. Ao se aproximarem do inimigo a uma razoável distância, cerca de seis metros, os romanos largavam o corvo, que caía sobre a galera inimiga, fazendo-a perder sua mobilidade, já que ficava presa. Pela prancha passavam os soldados de Roma, que iam encontrar seus adversários no convés inimigo. Tal engenho, aliado à total surpresa com que apareceu, foi a causa da primeira grande vitória romana no mar sobre os cartagineses, na batalha _______________, na costa da Sicília, em 260 a.C. de Siracusa da Sicília de Zama de Miles de Cartago.
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Em relação às Guerras Púnicas é INCORRETO afirmar: Da Batalha de Miles em diante, foi uma sucessão de vitórias marítimas para Roma. Forçados pela necessidade, tornaram-se os romanos hábeis marinheiros. Em 241 a.C., fez-se a paz entre as partes beligerantes e Cartago teve que renunciar a quaisquer pretensões
na Sicília, além de sujeitar-se a outras exigências. Roma saiu da primeira das guerras púnicas transformada Roma saiu da primeira das guerras púnicas transformada em potência marítima, apta a dirigir sua expansão
também pelo mar, como efetivamente o fez posteriormente. As segunda e terceira guerras púnicas realizadas entre 218-202 a.C. e 149-146 a.C., respectivamente, em
muito acrescentaram ao problema do poderio marítimo.
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A segunda guerra Púnica foi eminentemente terrestre, na qual o gênio cartaginês de _________ soube fazer uma potência de tradição marítima como Cartago levar Roma quase à rendição por meio de uma campanha terrestre partida da Espanha, colônia cartaginesa. Temístocles Aníbal Assubarnipal Massinissa Políbio.
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A segunda guerra Púnica foi eminentemente terrestre, na qual o gênio cartaginês de Aníbal soube fazer uma potência de tradição marítima como Cartago levar Roma quase à rendição por meio de uma campanha terrestre partida da Espanha, colônia cartaginesa. Era o reverso da medalha, em pleno continente europeu. Mas o domínio do mar, agora com os romanos, foi mais uma vez decisivo. Os romanos levaram um exército para o norte da África e ameaçaram Cartago; chamado às pressas, Aníbal acabou derrotado na Batalha __________. de Siracusa da Sicília de Zama de Miles de Cartago.
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Delenda est Carthago
A terceira guerra púnica foi de aniquilamento, como desejava Catão. Apesar das duas derrotas anteriores, Cartago recuperava-se rapidamente (como a Alemanha no século XX); aproveitando-se de um pretexto mesquinho, os romanos arrasaram-na após uma heróica resistência. Qual foi esse interesse mesquinho? Cartago, nessa época, não podia fazer guerra sem o consentimento de Roma. Massinissa, rei da Numídia,
aliado dos romanos, entrou em luta com os cartagineses (provavelmente por instigação romana). Enviado à
África como árbitro, Catão impressionou-se com a recuperação cartaginesa e advogou a destruição de Cartago. Roma, nessa época, não podia fazer guerra sem o consentimento de Cartago. Massinissa, rei da Numídia,
aliado dos romanos, entrou em luta com os cartagineses (provavelmente por instigação romana). Enviado à
África como árbitro, Catão impressionou-se com a recuperação cartaginesa e advogou a destruição de Cartago. Cartago, nessa época, não podia fazer guerra sem o consentimento do Egito. Roma. Massinissa, rei da
Numídia, aliado dos romanos, entrou em luta com os cartagineses (provavelmente por instigação romana).
Enviado à África como árbitro, Catão impressionou-se com a recuperação cartaginesa e advogou a destruição
de Cartago. Roma, nessa época, não podia fazer guerra sem o consentimento do Egito. Massinissa, rei da Numídia,
aliado dos romanos, entrou em luta com os cartagineses (provavelmente por instigação romana). Enviado à
África como árbitro, Catão impressionou-se com a recuperação cartaginesa e advogou a destruição de Cartago. Cartago, nessa época, não podia fazer guerra sem o consentimento da Fenícia. Massinissa, rei da Numídia,
aliado dos romanos, entrou em luta com os cartagineses (provavelmente por instigação romana). Enviado à
Europa como árbitro, Catão impressionou-se com a recuperação cartaginesa e advogou a destruição de
Cartago.
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Delenda est Carthago
A ilha da Sicília foi o pivô da disputa entre Roma e Cartago. A primeira guerra púnica foi _______________ e Cartago tinha a vantagem. A segunda guerra Púnica foi eminentemente ______________, na qual o gênio cartaginês de Aníbal soube fazer uma potência de tradição marítima como Cartago levar Roma quase à rendição por meio de uma campanha terrestre partida da Espanha, colônia cartaginesa. A terceira guerra púnica foi __________________, como desejava Catão. terrestre / marítima / de aniquilamento de aniquilamento / terrestre / marítima marítima / de aniquilamento / terrestre marítima / terrestre / de aniquilamento de aniquilamento / marítima / terrestre.
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Delenda est Carthago
Em sua História Geral, Políbio já nos conta as rivalidades comerciais entre Roma e Cartago, de cunho marítimo por excelência, perfeitamente sensíveis nas cláusulas de um tratado entre romanos e cartagineses, celebrado muito antes, em 509 a.C.: “Entre os romanos e seus aliados de um lado, e os cartagineses e seus aliados do outro lado, reinará paz com a condição de que nem os romanos nem seus aliados navegarão além do cabo Bom (promontório ao norte de Cartago), a menos que a isto sejam obrigados por tempestade ou por algum inimigo. “E no caso em que sejam assim impelidos pela força para além de cabo Bom, não terão o direito de tomar ou comprar o que quer que seja, com exceção do que for estritamente necessário para repor os seus navios em condições de navegar ou para fazer sacrifícios aos deuses, e deverão partir dentro do prazo de cinco dias”. Este trecho não apenas evidencia o cuidado de Cartago em afastar Roma de suas áreas de influência, como mostra sua posição hegemônica antes das guerras. As guerras púnicas tiveram: um acentuado motivo econômico um acentuado motivo marítimo, na conquista da hegemonia dos mares um acentuado motivo terrestre, na conquista por terras a concorrência por mercados externos a disputa por empórios na costa italiana do tirreno.
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