define estrutura de mercado pelo número de concorrentes (monopólio, oligopólio, concorrência) e pela existência de produtos homogêneos ou diferenciados. Literatura neoclássica Literatura de organização industrial Estrutura de mercado.
modelo de “estrutura-conduta-desempenho”. As características da estrutura do mercado assumem papel central, destacando-se a concentração do mercado, substituibilidade de produtos, configurando homogeneidade ou diversificação; as barreiras à entrada, estruturas de custos, integração vertical e o grau de conglomeração (estes dois últimos também são considerados elementos de conduta). Literatura de organização industrial Literatura neoclássica Estrutura de mercado.
conceito dinâmico pela ênfase na evolução da estrutura frente às condições de concorrência, efetiva ou potencial, os quais podem permitir a transformação da estrutura, a acumulação interna de lucros frente às condições de expansão do mercado, grau de concentração do mercado, mudança nas formas de concorrência, progresso técnico e a vinculação com outras indústrias e com a economia em geral. Desconsideração ou redefinição do instrumental estático, especialmente em relação ao equilíbrio estático. Estrutura de mercado Literatura de organização industrial Literatura neoclássica.
conceito dinâmico pela ênfase na evolução da estrutura frente às condições de concorrência, efetiva ou potencial.
Desconsideração ou redefinição do instrumental estático, especialmente em relação ao equilíbrio estático.
Oligopólio e barreiras a entrada – As idéias de Bain e Sylos-Labini (1956).
BAIN Deslocou as barreiras à entrada para o centro da análise da estrutura do mercado e da formação dos preços em oligopólio.
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E trouxe uma discussão importante sobre a Teoria do “Preço-Limite” (preço real ou possível, entendido como meio para impedir a entrada de novos concorrentes). V F.
Este preço diz respeito ao menor nível de preço que, excedendo o preço competitivo (= CMeLP da firma que opera em condições de competição perfeita), pode ser estabelecido e mantido pela indústria, no longo prazo, sem atrair ou induzir à entrada de novas firmas1. F V.
Traços gerais que marcam a nova teoria:
Abertura para introdução de uma perspectiva dinâmica a partir da rejeição da maximização do lucro a curto prazo2 e o reconhecimento de que a estratégia das empresas oligopolistas considera a concorrência potencial, o que implica trazer para o centro da discussão as barreiras à entrada,
elemento importante no processo de transformação estrutural). o que implica trazer para o centro da discussão as barreiras à entrada,
elemento importante no processo de transformação do lucro).
A nova perspectiva centra-se no equilíbrio da _______, deixando de considerar o equilíbrio da firma. indústria ou inovação indústria ou mercado.
A nova teoria rompe com os instrumentos analíticos.
No que se refere a conceituação da curva de demanda a longo prazo (a própria noção de curva de uma demanda da firma, em oligopólio, é questionável), podendo supor alguma estimativa da elasticidade da demanda no processo de decisão de crescimento e preços da empresa. v F.
A elasticidade-preço da demanda é certamente menor a longo prazo (devido a maior probabilidade de substituição, seja tecnológica, seja nos hábitos dos consumidores). F V.
A elasticidade da demanda varia segundo padrões cíclicos (em razão do crescimento do mercado e o tipo de produto). V F.
0 1 3.
marque a assertiva A conceituação dos custos – baseado nas evidências concretas acerca das deseconomias de escala. A conceituação dos custos – baseado nas evidências concretas acerca das economias de escala. Uma definição de mercado ou indústria compatível (J. Robinson define indústria como um “grupo de firmas empenhadas na produção de mercadorias semelhantes quanto aos métodos de produção” (p. 92); não define mercado como “um grupo de mercadorias que são substitutas próximas umas das outras” (p. 92)).
Marque a assertiva Uma definição de mercado ou indústria compatível (J. Robinson define indústria como um “grupo de firmas empenhadas na produção de mercadorias semelhantes quanto aos métodos de produção” (p. 92); define mercado como “um grupo de mercadorias que são substitutas próximas umas das outras” (p. 92)) Uma definição de mercado ou indústria compatível (J. Robinson define indústria como um “grupo de firmas empenhadas na oferta de mercadorias semelhantes quanto aos métodos de produção” (p. 92); define mercado como “um grupo de mercadorias que são substitutas próximas umas das outras” (p. 92)) Uma definição de mercado ou indústria compatível (J. Robinson define indústria como um “grupo de firmas empenhadas na produção de mercadorias diferentes quanto aos métodos de produção” (p. 92); define mercado como “um grupo de mercadorias que são substitutas próximas umas das outras” (p. 92)).
Preocupação de Bain, no livro de 1956: Por que o preço em oligopólio tende a situar-se acima do nível competitivo?.
Preocupação de Bain, no livro de 1956: Por que o preço em oligopólio tende a situar-se acima do nível competitivo? Destaque: barreiras à entrada (como inovação teórica pela proposta de mensuração do nível das barreiras à entrada4 a partir da relação entre o maior preço que impede a entrada e o preço “competitivo” - ou pela margem de lucro, o que dá no mesmo)5 Destaque: barreiras à entrada (como inovação teórica pela proposta de mensuração do nível das barreiras à entrada4 a partir da diferença entre o maior preço que impede a entrada e o preço “competitivo” - ou pela margem de lucro, o que dá no mesmo)5 Destaque: barreiras à entrada (como inovação teórica pela proposta de diferenciação do nível das barreiras à entrada4 a partir da relação entre o maior preço que impede a entrada e o preço “competitivo” - ou pela margem de lucro, o que dá no mesmo)5.
Considera-se a tenha duas consequências intrinsecamente relacionadas: o estabelecimento de uma nova entidade legal no mercado e o acréscimo de uma nova capacidade produtiva à já utilizada na indústria. Definição de “entrada” na indústria Definição de “entrada” na firma Definição de “entrada” na oferta.
Configuração da indústria em termos das firmas estabelecidas (relação preço custo/mínimo é mais elevada) e das firmas potencialmente concorrentes (escalonar as entrantes potenciais segundo o nível mínimo da relação preço/custo mínimo que as atrairá. F V.
A entrante potencial mais favorecida define a “condição imediata de.
Quanto situações típicas quanto ao grau de dificuldade de entrada: a) entrada fácil6; b) entrada ineficazmente impedida7; c) entrada eficazmente impedida8; d) entrada bloqueada9. a) entrada fácil6; b) entrada eficazmente impedida7; c) entrada eficazmente impedida8; d) entrada bloqueada9. a) entrada fácil6; b) entrada ineficazmente impedida7; c) entrada eficazmente impedida8; d)oferta bloqueada9.
vantagens absolutas de custos10; b) vantagens de diferenciação de produtos11; c) Economias de escala12.
A peculiaridade das barreiras à entrada, por economias de escala, de um concorrente grande em relação a firma. F V.
A peculiaridade das barreiras à entrada, por economias de escala, de um concorrente grande em relação ao mercado. Nesse caso, é decisivo antecipar o efeito que a entrada acarretará sobre o volume de produção no mercado, e, em consequência, sobre os preços e a lucratividade das firmas em geral. Assim, o concorrente potencial poderá ser dissuadido de entrar no mercado se as economias de escala o obrigarem após a entrada a escolher entre as alternativas indesejáveis de: a)
Adotar uma escala inferior a mínima eficiente;
b)
Optando pela escala ótima mínima, operar muito abaixo da pela capacidade, com a conseqüente elevação dos custos unitários, ou então aceitar (ou forçar) uma baixa dos preços, com o risco de desencadear uma guerra de preços. a)
Adotar uma escala superior a mínima eficiente;
b)
Optando pela escala ótima mínima, operar muito a cima da pela capacidade, com a conseqüente elevação dos custos unitários, ou então aceitar (ou forçar) uma baixa dos preços, com o risco de desencadear uma guerra de preços. a)
Adotar uma escala inferior a mínima ineficiente;
b)
Optando pela escala ótima mínima, operar muito abaixo da pela capacidade, com a conseqüente elevação dos custos unitários, ou então aceitar (ou forçar) uma baixa dos preços, com o risco de desencadear uma guerra de preços.
Segundo possas (1987), a objeção mais séria que se costuma fazer às conclusões de Bain sobre a relação entre economias de escala e entrada impedida diz respeito à SUPOSIÇÃO de que as firmas estabelecidas manterão o nível de produção após a entrada de um novo concorrente – ESTE É O POSTULADO DE SYLOS-LABIN. SYLOS-LABINI KALECHI.
as firmas estabelecidas manterão o nível de produção após a entrada de um novo concorrente POSTULADO DE SYLOS-LABIN POSTULADO DE SYLOS-KALECKI.
SYLOS-LABINI (MARQUE AS ASSERTIVAS!) Oligopólio com concentração relativ O preço de equilíbrio é fixado de forma a não proporcionar um fluxo máximo de lucro em longo prazo13 Preço fixado no nível que impede a entrada (mas nem sempre), denominado de preço de adaptação.
Sobre O POSTULADO DE SYLOS-LABIN, marque as assertivas! Dado que consideramos o problema numa visão de longo prazo, admite-se que novas empresas possam surgir e que as existentes possam ampliar-se. Cada empresa se expande criando novas instalações exatamente iguais aquelas já em operação. O modelo desconsidera uma empresa entrante ou estabelecida operar com uma planta de menor tamanho. Cada grupo de empresas representa uma só tecnologia acessível, economias de escala (não existe outras vantagens de custo, não existe rendimento decrescente). A quantidade produzida pode variar, mas não além de um limite que é determinado, exatamente, pela tecnologia. Diferentes escalas de produção (conforme empresas pequenas, médias e grandes). há inovações tecnológicas. Até aquele limite, o custo direto é considerado constante, ou seja, igual ao CMg, e o custo total médio decrescente.
Sobre O POSTULADO DE SYLOS-LABIN, marque as Falsas! Quanto MENOR a quantidade máxima possível de ser produzida por cada empresa, tanto MAIOR é o custo fixo, total e unitário, e tanto MENOR é o custo direto unitário. Somente as grandes empresas podem fixar o preço e que as outras se limitem a ajustar as suas ofertas de modo que o preço se mantenha estável – liderança de preço. As menores podem ter influência de modo indireto, variando as suas quantidades vendidas. O preço só se mantém se este for um preço de equilíbrio. Supõe-se que as novas empresas possam ser induzidas a entrar (e as que já funcionam, a sair) somente se, ao longo do tempo, elas esperam obter uma taxa de lucro ao menos igual a um certo mínimo necessário para cobrir os custos diretos unitários. Supõe-se que as novas empresas possam ser induzidas a sair (e as que já funcionam, a ficar) somente se, ao longo do tempo, elas esperam obter uma taxa de lucro ao menos igual a um certo mínimo necessário para cobrir os custos diretos unitários.
NÃO EXISTEM OBSTÁCULOS À ENTRADA DE NOVAS EMPRESAS SE NOVAS EMPRESAS ENTRAM NO MERCADO, AQUELAS QUE JÁ ESTÃO OPERANDO CONTINUAM A PRODUZIR MAIS DO QUE PRODUZIAM ANTES; FAZEM ISSO NÃO SÓ PARA DESESTIMULAR A ENTRADA DE NOVAS EMPRESAS, MAS TAMBÉM PORQUE F V.
SE REDUZISSEM A PRODUÇÃO, ARCARIAM COM UM CUSTO TOTAL MÉDIO MAIOR. LOGO, O MODELO EXCLUI A POSSBILIDADE DE ALIANÇAS. ESTA HIPÓTESE É CONHECIDA COMO.
Marque as falsas Desconsideração da ameaça de entrada de grandes empresas solidamente estabelecidas em outras atividades e que pretendam diversificar (uma estratégia mais arriscada), configurando-se em empresas entrantes potenciais mais favorecidas, o que aumenta as barreiras à entrada. Maior variedade de objetivos e intenções que podem ser atribuídos a uma entrante potencial, e que sinteticamente são expressos no volume de lucros a longo prazo que poderá auferir.
Marque as falsas sobre CRÍTICAS FEITAS A BAIN E LABINI! Desconsideração da ameaça de entrada de grandes empresas solidamente estabelecidas em outras atividades e que pretendam diversificar (uma estratégia mais arriscada), configurando-se em empresas entrantes potenciais mais favorecidas, o que aumentará as barreiras à entrada. Maior variedade de objetivos e intenções que podem ser atribuídos a uma entrante potencial, e que sinteticamente são expressos no volume de receitas a longo prazo que poderá auferir. O nível das barreiras à entrada passa a depender não mais exclusivamente de características estruturais da indústria, mas também da concorrência potencial o que torna impossível determinar com alguma precisão o seu nível a partir unicamente das condições do mercado. Acrescenta-se que há uma relação rígida de determinação entre a intensidade das barreiras e a política de preços, mesmo a longo prazo, das empresas líderes do mercado. Há equilíbrio (no sentido de estabilidade) na indústria, no sentido de manter-se a estrutura.
Não há equilíbrio (no sentido de estabilidade) na indústria, no sentido de manter-se a estrutura; mas deve-se reconhecer que: 1.
A teoria dos preços-limite de Bain e relação à Labini evita expressamente tratar da determinação dos preços fora do contexto do equilíbrio a longo prazo;
2.
Há forças atuando para que através das sucessivas entradas, um preço impeditivo de novas entradas tenda finalmente a ser alcançado, ainda que numa nova estrutura. 1.
A teoria dos preços-limite de Bain e relação à Labini evita expressamente tratar da determinação dos preços fora do contexto do equilíbrio a curto prazo;
2.
Há forças atuando para que através das sucessivas entradas, um preço impeditivo de novas entradas tenda finalmente a ser alcançado, ainda que numa nova estrutura. 1.
A teoria dos preços-limite de Bain e relação à Labini evita expressamente tratar da determinação dos preços dentro do contexto do equilíbrio a longo prazo;
2.
Há forças atuando para que através das sucessivas saídas, um preço impeditivo de novas entradas tenda finalmente a ser alcançado, ainda que numa nova estrutura.
Em resumo: nem uma possível divergência entre a relação preço/custo mínimo (margem de lucro) e a intensidade das barreiras à entrada, de um lado, nem a própria indeterminação desta intensidade,
de outro, invalidam esta teoria,
sendo somente indicativas de que a indústria não se encontra em equilíbrio desequilíbrio paridade.
nem a própria indeterminação desta intensidade, de outro, invalidam esta teoria possível divergência entre a relação preço/custo mínimo (margem de lucro) e a intensidade das barreiras à entrada, de um lado possível divergência entre a relação custo/preço mínimo (margem de lucro) e a intensidade das barreiras à entrada, de um lado possível divergência entre a relação preço/custo mínimo (margem de lucro) e a intensidade das barreiras à saída, de um lado.
A teoria de Bain e Labini seria apenas um enunciado tautológico? Não, por três motivos: 1.
Porque é possível formular algum nível de generalização teórica sobre a relação entre preços (margens de lucro) e barreiras à entrada.
2.
Porque as barreiras à entrada não se limitam à política de preços em sentido estrito14.
3.
A formação de preços em oligopólio não se restringe à consideração das barreiras à entrada, embora estas representem, em opinião compartilhada, por esses autores, a principal influência. É necessário considerar as motivações relacionadas com a política de preços das empresas15, bem como a compatibilidade da teoria das barreiras à entrada com a aplicação do princípio do “custo total”, e que constitui uma das contribuições importantes de sylos-Labini à determinação dos preços em oligopólio16 1.
Porque é impossível formular algum nível de generalização teórica sobre a relação entre preços (margens de lucro) e barreiras à entrada.
2.
Porque as barreiras à entrada não se limitam à política de preços em sentido estrito14.
3.
A formação de preços em oligopólio se restringe à consideração das barreiras à entrada, embora estas representem, em opinião compartilhada, por esses autores, a principal influência. É necessário considerar as motivações relacionadas com a política de preços das empresas15, bem como a compatibilidade da teoria das barreiras à entrada com a aplicação do princípio do preço-limite, e que constitui uma das contribuições importantes de sylos-Labini à determinação dos preços em oligopólio16 1.
Porque é possível formular algum nível de generalização teórica sobre a relação entre preços (máximos) e barreiras à entrada.
2.
Porque as barreiras à entrada não se limitam à política de preços em sentido estrito14.
3.
A formação de preços em oligopólio não se restringe à consideração das barreiras à entrada, embora estas representem, em opinião compartilhada, por esses autores, a principal influência. É necessário considerar as motivações relacionadas com a política de preços das empresas15, bem como a compatibilidade da teoria das barreiras à entrada com a aplicação do princípio do “custo total”, e que constitui uma das contribuições importantes de sylos-Labini à determinação dos preços em oligopólio16.
Por que a teoria de Bain e Labini não é apenas um enunciado tautológico? Porque não há relação entre preços e barreiras à entrada. Porque as barreiras à entrada se limitam à política de preços. Porque é possível formular algum nível de generalização teórica sobre a relação entre preços (margens de lucro) e barreiras à entrada. Porque a formação de preços em oligopólio não é influenciada pelas barreiras à entrada.
Marque a falsa! O maior tamanho do mercado torna mais estável o equilíbrio de uma estrutura de mercado oligopolística. Uma estrutura de mercado oligopolística pode tornar-se mais instável devido ao maior tamanho do mercado, que amplia a facilidade de entrada e aumenta a probabilidade de uma estratégia agressiva das grandes empresas. Segundo Labini, o caráter estrutural da teoria implica no surgimento inevitável de lucros superiores aos normais, que tendem a desaparecer com alterações nas condições ambientais.
Labini não propõe uma tipologia de formas de mercado em oligopólio. Oligopólio concentrado é caracterizado por uma concentração mais baixa e um elevado grau de diferenciação de produto.
solução de equilíbrio entendida no sentido amplo. A solução que será efetivamente alcançada dependerá de quais empresas tomem a iniciativa de entrar Plurideterminação Caráter estrutural da teoria.
A teoria de Bain e Labini é considerada apenas um enunciado tautológico, de acordo com o texto. v f.
De acordo com o texto, o maior tamanho do mercado torna mais estável o equilíbrio de uma estrutura de mercado oligopolística. V F.
A solução de equilíbrio em um mercado oligopolístico depende unicamente de quais empresas tomam a iniciativa de entrar no mercado. F V.
Segundo Labini, a formação de preços em oligopólio se restringe exclusivamente à consideração das barreiras à entrada. F V.
Labini propõe uma tipologia de formas de mercado em oligopólio, incluindo o oligopólio concentrado, o oligopólio diferenciado e o oligopólio misto V F.
Sobre a teoria de Bain e Labini, qual afirmativa (as) está correta? Porque é possível formular algum nível de generalização teórica sobre a relação entre preços ( receita) e barreiras à entrada Porque as barreiras à entrada se limitam à política de preços em sentido estrito14 A formação de preços em oligopólio não se restringe à consideração das barreiras à entrada, embora estas representem, em opinião compartilhada, por esses autores, a principal influência. É necessário considerar as motivações relacionadas com a política de preços das empresas15, bem como a compatibilidade da teoria das barreiras à entrada com a aplicação do princípio do “custo total”, e que constitui uma das contribuições importantes de sylos-Labini à determinação dos preços em oligopólio16 A formação de preços em oligopólio não se restringe à consideração das barreiras à entrada, embora estas representem, em opinião compartilhada, por esses autores, a principal influência. É necessário considerar as motivações relacionadas com a política de oferta das empresas15, bem como a compatibilidade da teoria das barreiras à entrada com a aplicação do princípio do “custo total”, e que constitui uma das contribuições importantes de Bian à determinação dos preços em oligopólio16.
Sobre Outras considerações de Labini, acerca do significado e das conclusões de sua abordagem do papel das barreiras à entrada na estruturação dos mercados oligopolísticos, então podemos afirmar que: O maior tamanho do mercado torna mais instável o equilíbrio de uma estrutura de mercado oligopolística, tanto pela ampliada facilidade de entrada quanto pela maior probabilidade de uma estratégia agressiva das pequenas empresas, conducente à eliminação de empresas menores. O maior tamanho do mercado torna mais instável o equilíbrio de uma estrutura de mercado monopolística, tanto pela ampliada facilidade de entrada quanto pela maior probabilidade de uma estratégia agressiva das grandes empresas, conducente à eliminação de empresas menores. “Plurideterminação” da solução de equilíbrio entendida no sentido estrito. A solução que será efetivamente alcançada dependerá de quais empresas tomem a iniciativa de entrarno mercado, além de variar em função de decisões
tomadas pelas firmas estabelecidas17 Caráter estrutural da teoria: surgimento inevitável de lucros superiores aos normais, e que tendem a PERMANECER na ausência de alterações nas condições ambientais. Esses lucros são permanentes, diferentemente daqueles que acompanham inovações importantes, em razão das vantagens de tamanho, tecnologia e diferenciação de custos e/ou de produtos.
Labini propõe uma tipologia de formas de mercado em oligopólio (o qual será estudado melhor no cap. 4): Oligopólio concentrado Oligopólio diferenciado Oligopólio misto.
Para Labini os determinantes básicos da estrutura do mercado, do ponto de vista interno, são:
A sua extensão (e elasticidade-preço);
A estrutura de tamanho das instalações e das empresas definida pelas economias de escala (tecnológica e outras);
A estrutura de custos. Oligopólio concentrado, com concentração elevada (e homogeneidade de produto);
Oligopólio diferenciado, com concentração mais baixa (e elevado grau de diferenciação de produto);
Oligopólio misto: uma combinação dos dois. A sua extensão (e elasticidade-preço);Oligopólio diferenciado;A estrutura de custos.
Para Labini os determinantes básicos da estrutura do mercado, do ponto de vista interno, são:.
Possibilidade de introdução de inovações e seus efeitos sobre a estrutura. Aqui duas hipóteses alternativas merecem destaque... quais estão corretas? Uma mudança técnica acessível à maior parte das empresas da indústria e que dessa forma venha a afetar igualmente os seus custos, decorrido um prazo suficiente para a difusão da nova tecnologia, refletindo-se (ceteris paribus) numa redução proporcional dos preços. Consiste na preservação do monopólio da inovação, assegurado por patente ou segredo. A conseqüente redução de custo para as empresas inovadoras não repercutirá nos preços traduzindo- se em vantagem absoluta de custos que eventualmente
fortalecerá sua posição relativa no mercado e o desestímulo a concorrentes potenciais. O principal a assinalar é que as inovações redutoras de custos, tipicamente, tecnológicas, não são predominantes como forma de concorrência no oligopólio concentrado, ao passo que no oligopólio diferenciado prevalece uma estratégia baseada na inovação de produtos e sua diferenciação. Considere-se a situação de variações nos custos decorrentes de inovações técnicas ou de qualidade, mas de mudanças nos preços dos insumos ou nos salários. Se estas alterações têm um efeito sobre os custos diretos (fixos) generalizado, ainda que, não uniforme, no mercado, conduzirão a deslocamentos mais ou menos proporcionais dos preços, se as condições de entrada e outros fatores que afetam a margem de lucro não se alterarem.
Associe Swezy Hail e Hitch(1939) Labini (1956) Kalecki(1954).
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